Atividades extracurriculares e formação médica: diversidade e flexibilidade curricular

Iago Gonçalves Ferreira, Luciana Brandão Carreira, Nara Macedo Botelho, Luís Eduardo Almeida de Souza

Resumo


As atividades extracurriculares compõem formação complementar dos acadêmicos de medicina, contribuindo com o desenvolvimento profissional e pessoal por meio da busca por novas experiências e aprendizados. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão narrativa sobre as atividades extracurriculares analisando características, contribuições, contradições e desafios inerentes a sua prática no contexto do ensino médico. A revisão bibliográfica ocorreu durante o período de Setembro de 2016 a Março de 2017 consultando-se as bases de dados PUBMED, SCIELO e LILACS, por se tratarem de importantes fontes abertas de literatura científica nacional, regional e mundial, bem como, incluindo-se documentos oficiais e teses acadêmicas singulares e importantes para este estudo. Os artigos apresentam a relevância destas atividades para a formação profissional em medicina, evidenciando além do benefício cognitivo, o desenvolvimento de consciência social, habilidades práticas e científicas, assim como, autonomia e proatividade. Respalda-se, na literatura, a confirmação de que as atividades complementares são indissociáveis da formação curricular oficial. Mediante a análise desta literatura, observou-se que as atividades extracurriculares influenciam variados aspectos dos acadêmicos de medicina, promovendo o desenvolvimento de diferentes habilidades, nos âmbitos técnico, social e humanístico. No entanto, quando realizadas de maneira excessiva ou em momentos inapropriados da graduação, podem prejudicar o processo de formação destes estudantes.

Palavras-chave


Educação médica, Estudantes de medicina, Currículo.

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DOI: https://doi.org/10.4322/ijhe.v1i2.111

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IJHE é uma Publicação do Programa de Pós-Graduação Ensino em Saúde na Amazônia, Belém, Pará, Brasil