Tendências pedagógicas do ensino de psicopatologia nos cursos de graduação em psicologia
Resumo
Contextualização: Os cursos brasileiros de Psicologia iniciaram suas atividades em 1953 e somente após dez anos regulamentou-se a profissão com a fixação de um currículo mínimo na formação. Portanto, são mais de 50 anos de ensino e algumas marcas podem ser notadas. Alterações foram necessárias do início direcionado à formação clínica individual até a
atuação nos equipamentos da Reforma Psiquiátrica. Objetiva-se discutir essas alterações por meio de relato e análise dos percursos dos autores. Descrição da experiência: Os autores são professores de Psicologia cujas formações ocorreram de 1983 a 2002 em instituições paulistas e paranaense. Investem em práticas docentes que atendem às demandas atuais da profissão. Neste relato são problematizadas suas próprias formações e experiências docentes e a pedagogia crítica foi o referencial desta análise. Os projetos de 10 cursos disponíveis pela internet, seus apontamentos estudantis e gestos de compartilhar as memórias da graduação compuseram o corpus. Resultados e Impactos: A concepção do processo histórico do ensino de Psicopatologia, ora individual, ora classificatória e a demanda dos equipamentos da rede de saúde mental disputam sentidos na formação dos psicólogos. Considerações finais: Em alinhamento às Diretrizes Curriculares Nacionais, a proposta do quadrilátero da formação é um princípio pedagógico fundamental para fortalecer o compromisso ético profissional frente às demandas do SUS.
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PDFReferências
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DOI: https://doi.org/10.4322/ijhe.v2i1.286
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